INTERAÇÃO ADULTO E CRIANÇA: Por uma educação mediadora
Ana Maria Louzada[1]
Para que tenhamos uma
interação sadia com as crianças, nós adultos, precisamos reconhecê-las como
pessoas que desde então têm ideias, opiniões e pareceres que são importantes.
Uma relação sadia pressupõe uma educação que leva em conta o ponto de
vista infantil e que rompa com os modos de infantilizar os seus dizeres.
Isso
porque em muitas situações subestimamos a capacidade das crianças em apontar as
suas reais necessidades, bem como a possibilidade de discutirem sobre as nossas
intransigências enquanto adultos.
Não adianta deixar de ouvi-las, pois mesmo
que não as escutemos, ainda assim, elas observam os modos como nos relacionamos
com o mundo e com o tempo espaço da infância.
É
por isso que em nosso cotidiano nos vemos questionados, testados e chamados a
justificar algumas respostas que damos sem pensar, a explicar algumas atitudes que temos e tantas outras ações que
vivenciamos em sua presença.
Uma relação sadia implica no exercício da prática mediadora, que por sua vez, leva em consideração as vozes das crianças.
A prática mediadora tem sido
a mais reveladora em relação à formação de sujeitos saudáveis, tanto no aspecto emocional, quanto no social e no intelectual, sem deixar de mencionar
os aspectos éticos, morais e políticos.
Isso
porque a mediação pressupõe diálogo. E a arte de dialogar implica em estar com
o outro. Exige compartilhar opiniões, bem como discordar de algumas ideias e consensuar
outras.
Essa
forma de interagir se diferencia daquela em que as vivências entre adultos e
crianças, se ancoram em princípios de que tudo parte do adulto, com o olhar
adultocêntrico.
Educar
a partir do olhar das crianças aprimora o nosso modo de ver e conceber as diferentes
infâncias. Mas para tanto, é preciso acreditar na relação de
diálogo.
A criança precisa se sentir respeitada. E respeitar não significa fazer tudo que elas querem. Significa sim, ajudá-las a compreenderem o que de fato precisam e podem fazer no seu tempo de criança.
A criança precisa se sentir respeitada. E respeitar não significa fazer tudo que elas querem. Significa sim, ajudá-las a compreenderem o que de fato precisam e podem fazer no seu tempo de criança.
Uma
relação saudável entre adulto e criança pressupõe ouvir mais, compreender melhor,
dialogar sempre, bem como, exigir com coerência, destacar os limites com
explicações salutares e acompanhar as múltiplas descobertas realizadas no
decorrer das suas práticas sociais e culturais infantis.
Nós
podemos e devemos entrar no mundo das crianças, e assim, encontrarmos pistas de
como educá-las conforme as suas reais necessidades. E nessa descoberta
compartilhar com elas a melhor forma de viver as suas infâncias.
VOCÊ PODE GOSTAR DE LER!
E-BOOK GRÁTIS
Clique Aqui para receber o E-BOOK no seu e-mail
Quando nos deparamos com o papel de educar uma criança se fazem necessárias algumas reflexões, dentre as quais:
- Que concepção tenho de criança?
- Como foi a minha infância?
- Em que contexto histórico, social, cultural, político, econômico e ideológico vivemos hoje?
- Quais são as reais necessidades das crianças de hoje?
- Que educação propiciar?
- Que sujeito formar?
Essas e outras questões permeiam as reflexões ao longo deste livro.
VOCÊ PODE GOSTAR DE LER!
E-BOOK GRÁTIS
Clique Aqui para receber o E-BOOK no seu e-mail
Quando nos deparamos com o papel de educar uma criança se fazem necessárias algumas reflexões, dentre as quais:
- Que concepção tenho de criança?
- Como foi a minha infância?
- Em que contexto histórico, social, cultural, político, econômico e ideológico vivemos hoje?
- Quais são as reais necessidades das crianças de hoje?
- Que educação propiciar?
- Que sujeito formar?
Essas e outras questões permeiam as reflexões ao longo deste livro.
________________________________________
[1] Ana Maria Louzada é Mestre em Educação/UFES, Orientadora Educacional e Autora de vários livros e artigos.
[1] Ana Maria Louzada é Mestre em Educação/UFES, Orientadora Educacional e Autora de vários livros e artigos.
Comentários
Postar um comentário